A equipa masculina de voleibol do CF Carvalheiro entrou a vencer no campeonato. No comando técnico da equipa está Sara Sousa, uma mulher “apaixonada pelo voleibol”, que promete uma equipa ambiciosa nas várias frentes em que o nosso clube irá participar, concretamente, no campeonato e na Taça AVM.
Entrada com o “pé direito” da nossa equipa masculina de voleibol na Zona Madeira – Campeonato Nacional da 2.ª Divisão / Sen. Masc. com uma vitória , por 3-0, frente à sua congénere da Arca D’Ajuda. No comando técnico da equipa está Sara Sousa, que conversou com o carvalheiro.pt sobre as expectativas, e não só, da equipa para esta nova temporada.
Carvalheiro (CFC) – Começar o campeonato com uma vitória, na sua estreia como treinador de uma equipa sénior, tem um significado especial?
Sara Sousa (SS)- Apesar de não ser a primeira experiência como treinadora, pois já o fiz quando tirei o nível um, é a primeira na liderança de uma equipa sénior. Tem sempre um significado especial, estrear-se num campeonato de segunda divisão e com vitória é sempre bom. Dá um ânimo maior ao jogadores para a continuação da época e é sempre bom ver que o pouco trabalho feito até agora, em 4 semanas, está a começar a dar resultados.
“Sou uma apaixonada pelo voleibol”
CFC – O que a motivou a aceitar este desafio e qual foi a aceitação do grupo à sua liderança?
SS – Como já tinha o nível 1 de treinadora é sempre bom aprimorar conhecimentos. Sendo uma apaixonada pelo voleibol, nada melhor que aprender tirando o curso de grau superior e aprender com os melhores. Quanto ao grupo, a aceitação tem sido boa, ainda estamos a adaptar ao facto da mudança de um treinador para uma treinadora, o que não é muito comum no voleibol, uma mulher treinar uma equipa de homens, especialmente no escalão sénior.
CFC – Quais são os objetivos da equipa para esta época?
SS – Queremos lutar por um lugar entre os três primeiros do campeonato e chegar às meias-finais da Taça AVM. Tudo o que vier acima disso é uma enorme vitória
“Quando se pensa só nos “grandes” fica difícil de fazer crescer o voleibol.”
CFC – Qual a sua opinião sobre o atual estado do voleibol madeirense e o que falta fazer para hajam mais equipas a competir?
SS- Esse é um ponto muito sensível de se abordar. Infelizmente, há poucas pessoas a trabalhar em prol do voleibol madeirense. Quando se pensa só nos “grandes” fica difícil de fazer crescer o voleibol. O recrutamento de jovens fica ainda mais difícil quando os mesmos só querem treinar nos clubes com nomes reconhecidos a nível nacional. Os clubes ditos pequenos precisam de mais apoio regional, a começar por mais espaços para desenvolverem o seu trabalho. Se todos trabalhássemos para o mesmo, o voleibol madeirense poderia ser equiparado a várias outras modalidades praticadas na Madeira, mas neste momento estamos um patamar abaixo dessas modalidades.