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Odete Dias motivada para o novo desafio: “Acredito que posso ajudar a fazer parte da diferença!”

Set 28, 2023 | Notícias, Voleibol

A nova coordenadora do voleibol do CF Carvalheiro está identificada com a visão do clube e empenhada em fazer com que “o CFC, contribua para o crescimento da modalidade a nível regional, que se deseja competitiva e com diversidade clubística”, destacou Odete Dias, numa entrevista onde também revela aqueles que são, na sua opinião, os “ingredientes necessários, para o crescimento do voleibol regional.”

O CF Carvalheiro entra na nova época desportiva, 2023 / 2024, no que ao voleibol diz respeito, com uma forte ambição de lançar as bases para se afirmar, cada vez mais, como um clube de referência da modalidade na Região. E foi nesse sentido, que a direção presidida por André Correia decidiu convidar a Professora Odete Dias para liderar toda a estrutura do departamento de voleibol do clube.

Os motivos que a levaram a aceitar este desafio e a sua visão para o futuro da modalidade e do clube, foram alguns dos temas abordados pela docente em entrevista ao SITE do CFC.

"Identifico-me com a visão do CFC."

CFC – O que a motivou a aceitar este desafio proposto pela direção do Carvalheiro de liderar o departamento de voleibol?
Odete Dias (OD) – A principal razão que me levou a aceitar este desafio foi pela vontade de estar entre crianças e jovens. E por
identificar-me com a visão do CFC.

Acredito que posso ajudar a fazer parte da diferença e contribuir para levar a qualidade desportiva que o Clube merece, num futuro que se deseja desportivamente sustentável.

O facto de ter vivenciado a modalidade, ter crescido com ela e vivido para ela, foi muito desafiante, no sentido em que neste momento permite-me olhar e conseguir ver o outro lado, o papel de treinador. É desafiante. E adoro desafios. Vivo para o desporto, trabalho no âmbito da gestão desportiva, fui atleta grande parte da minha vida, já abracei o papel de treinadora, já fui dirigente da Associação que representa a modalidade, sou espetadora e mantenho-me atenta à modalidade que ne viu crescer.

Estou disponível para que o CFC, contribua para o crescimento da modalidade a nível regional, que se deseja competitiva e com diversidade clubística.

Por outro lado, ter experiência no âmbito do treino permite-me também ter uma visão diferente e contribuir com a mesma, para a busca de soluções que sejam boas e eficazes para todos os envolvidos, principalmente para o nosso maior valor, as crianças e jovens.

É emergente encontrar soluções que nos permitam, enquanto clube, estabelecer pontos de sinergia e de trabalho, em conjunto com os restantes elementos do nosso grupo de trabalho e, dessa forma, contribuir para uma maior qualidade e competitividade desportiva, de modo a que, conjuntamente, todos (atletas, pais, treinadores, dirigentes, sócios) sejamos mais fortes e congruentes com os valores desportivos.

“O mais importante de todos os objetivos é fidelizar 

as crianças e jovens."

CFC – Quais são os objetivos a atingir a curto e médio prazo?

OD – Primeiro, gostaria que, neste período de transição – entre a história passada, presente e futura do clube – de promover, fomentar e fidelizar crianças e jovens, pois sem elas não existem objetivos que resistam. Gostaria que isto acontecesse com toda a colaboração de todos. Treinadores, atletas, dirigentes, pais, são todos bem vindos.

O mais importante de todos os objetivos é fidelizar as crianças e jovens. Ensiná-las a gostar da modalidade, a querer permanecer na modalidade durante muito tempo.

É emergente apostar na divulgação e angariar crianças e jovens que pretendam praticar desporto, com uma bola que não pode ser agarrada. É dos maiores desafios. Incutir a desposse da bola, não é fácil. Será um desafio aliciante.

Segundo, incutir nas crianças/jovens o gosto pela prática da atividade física, o gosto de estar em equipa, o gosto pelo voleibol.

Terceiro, embora tenha expetativas altas, sinto-me pronta para assumir a 100% as minhas responsabilidades e parto com um grande objetivo: contra-atacar e fazer o maior número de pontos. É a base da minha estratégia, que irá contribuir para consolidar e fidelizar futuros atletas ao clube.

Os pais e dirigentes, são um outro grande desafio. Deles, espero uma forte cooperação, um canal de apoio, para que possamos ser mais competitivos dentro e fora de campo.
Sempre olhei para os desafios como uma forma de crescimento. Desejo que em conjunto, façamos este percurso desportivo falando a mesma linguagem.

Quero estar à altura das necessidades desportivas, sociais, educativas, de lazer de forma inclusiva e de proximidade com o nosso maior valor: as crianças e jovens.

Acima de tudo que estes brinquem, brincando e que consigam finalizar os treinos com vontade de chegar ao próximo.
Desejo que o Clube Futebol Carvalheiro, com o seu projeto no âmbito da modalidade de Voleibol, continue a trabalhar a sua própria marca, pois considero ser um dos pilares estratégicos de crescimento do clube.

"A Associação de Voleibol da Madeira, tem vindo a fazer um bom trabalho."

CFC – Que avaliação faz do atual momento do voleibol na Região?

OD – A Associação de Voleibol da Madeira, tem vindo a fazer um bom trabalho, mesmo com os espaços reduzidos de treinos autorizados pela Direção Regional do Desporto, (que são muito poucos) para que os seus associados, consigam ter condições mínimas de trabalho.

Claro que existem aspetos que poderão ser melhorados. Obviamente que os associados/ filiados, estão a trabalhar, todos os dias, para melhorar os pontos menos bons, que vão encontrando ao longo do seu projeto. Mas é, claramente, uma aposta ganha, pois de ano para ano o Voleibol, tem crescido e com qualidade na sua gestão.

O projeto do voleibol regional, tem o meu reconhecimento, pese embora o facto que ainda existe um longo caminho, para chegarmos à excelência desejada requer: boas instalações desportivas, mais formação dos recursos humanos envolvidos na modalidade, maiores apoios financeiros, integração do voleibol adaptado, maior aposta no voleibol de praia, criar condições para a prática do aquavolei e apostar na qualidade com a eficiência e eficácia que se deseja para a modalidade.
A Região e os seus dirigentes, estão no bom caminho.

"Há que ter uma visão integradora na atribuição 
dos espaços desportivos."

CFC  – As condições de trabalho, concretamente a questão dos espaços, garante as condições para o desenvolvimento do trabalho pretendido?

OD – Existem as condições mínimas. E com elas, é mais difícil de atingir as metas dos objetivos a que nos propomos. Provavelmente, existindo uma melhor gestão na atribuição dos espaços, repito, são poucos para a modalidade que está em franco crescimento, haveria mais crianças e jovens a praticar a modalidade. Há que ter uma visão integradora na atribuição dos espaços desportivos, para que permita que todos os clubes que vão surgindo, possam ajudar a aumentar o nível competitivo.

"Fazer com que as crianças e jovens aprendam 
a brincar com a modalidade, sem exigir títulos."

CFC  – Na sua opinião, qual o passo que tem que ser dado para que o voleibol possa atrair mais jovens para a modalidade?

OD – Naturalmente, a modalidade não é fácil de praticar, todavia é muito fácil de se gostar.

Note-se, porque razão os indicadores dos praticantes de voleibol nas competições do Desporto Escolar, são admiráveis? Porque os jovens estudantes, gostam de jogar por lazer, divertimento, para continuar a estar entre os seus companheiros, amigos de escola. Treinam em horários integrados no seu horário escolar. São os ingredientes fantásticos e necessários, para o crescimento do voleibol regional.
Julgo que também poderá passar por esta lógica: fazer com que as crianças e jovens aprendam a brincar com a modalidade, sem exigir títulos. Ensinar sim, o gosto pelas suas conquistas pessoais, chegar até às conquistas em equipa, incutir o compromisso e proporcionar bons momentos de alegria durante a competição, que se deseja salutar.

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